Os riscos de não fazer a renotarização de diplomas digitais vão muito além do descumprimento de uma exigência legal. A ausência desse processo expõe IES, alunos e ex-alunos a sérias consequências. Saiba quais são elas.
Além de ser uma exigência legal, a não realização da renotarização de diplomas digitais pode acarretar vários riscos. Ela consta na Instrução Normativa do Ministério da Educação (MEC) nº 1, de 2020, e, ao não cumpri-la, a instituição de ensino superior (IES) fere as regras de compliance do MEC.
Isso, por si só, já é motivo para realizar a renotarização. Porém, há muito mais riscos em não submeter os diplomas ao processo, conforme será detalhado neste artigo.
A perda da validade legal de diplomas digitais é uma das consequências de não realizar a atualização periódica do carimbo do tempo desses documentos. A validade é essencial para a aceitação de diplomas em diversos contextos, incluindo processos legais, procedimentos acadêmicos e critérios de seleção de emprego.
Sem a renotarização, os diplomas ficam sujeitos à contestação da sua validade e autenticidade. Diante disso, os egressos podem enfrentar problemas para buscar novas oportunidades na educação adicional, participar de concursos públicos ou tentar processos de contratação que exigem comprovação de qualificação.
A vulnerabilidade a fraudes em documentos, especialmente em diplomas e certificações, é significativamente aumentada quando não há atualização periódica de segurança, como a renotarização. Consequentemente, sem essa medida preventiva, criminosos conseguem falsificar e manipular esses documentos com mais facilidade, uma vez que as técnicas de segurança desatualizadas deixam de ser eficazes diante de métodos de fraude cada vez mais modernos e sofisticados.
O resultado é um aumento no número de golpes, o que compromete diretamente a integridade e a confiabilidade dos documentos. Além disso, prejudica as IES e gera graves repercussões para quem depende desses documentos em processos acadêmicos, legais ou profissionais, causando desafios significativos devido à desconfiança na autenticidade de suas qualificações.
A questão do reconhecimento de diplomas em diferentes jurisdições torna-se complexa quando não há atualizações regulares com novos carimbos de tempo. Por isso, cada país ou região pode ter regulamentos específicos que determinam a validade de documentos digitais, incluindo diplomas. Sem atualizações adequadas, esses diplomas podem não estar em conformidade com os padrões exigidos, levando instituições internacionais a questionarem ou rejeitarem sua autenticidade.
Isso pode complicar a situação de profissionais que buscam oportunidades internacionais ou estudantes que desejam estudar no exterior, porque seus diplomas podem ser questionados ou rejeitados. Além disso, essa falta de reconhecimento pode afetar a mobilidade acadêmica e profissional e prejudicar a credibilidade das instituições de ensino que emitem os diplomas.
A obsolescência tecnológica representa um risco significativo para a longevidade e a utilidade de documentos digitais. Com o avanço rápido da tecnologia de segurança digital, sistemas e softwares que eram compatíveis com versões anteriores de documentos podem rapidamente se tornar desatualizados.
Dessa forma, caso os documentos não sejam atualizados regularmente para se alinharem com as novas tecnologias, podem tornar-se incompatíveis, dificultando ou até impossibilitando sua leitura e validação. Isso pode criar barreiras substanciais, especialmente em contextos nos quais a validação rápida e precisa de documentos é crítica, como em processos legais, acadêmicos ou de imigração.
A desconfiança institucional surge quando há falhas percebidas na manutenção da segurança de documentos. Como a renotarização é uma exigência legal, uma falha nesse processo pode prejudicar seriamente a imagem das IES.
Além disso, quando as instituições não atualizam e não protegem adequadamente documentos importantes, como diplomas ou certificados, contra ameaças de segurança, instituições educacionais, empregadores e órgãos governamentais podem colocar em dúvida a credibilidade dessas instituições.
Essa perda de credibilidade pode resultar em graves prejuízos para a reputação tanto das pessoas que dependem desses documentos para comprovar suas qualificações quanto das instituições que emitem os diplomas. Além disso, a desconfiança pode levar a um aumento de procedimentos de verificação, tornando o processo de validação mais lento e dispendioso.
Para não correr os riscos da ausência de renotarização do diploma digital, é necessário usar tecnologia, já que múltiplos documentos precisam passar frequentemente por esse processo. A Bry tem uma solução tecnológica utilizada por várias IES, a API Diploma Digital. Além da renotarização, a API assegura a conformidade com as diretrizes do MEC, incluindo o uso obrigatório de certificado digital desde o início do processo, garantindo assim segurança jurídica.
A plataforma também é intuitiva e elimina a necessidade de usar soluções complementares, já que emite e faz a renotarização dos diplomas digitais. Solicite uma demonstração gratuita e descubra, na prática, como a API pode transformar a gestão de diplomas digitais na sua IES. Acesse: https://www.bry.com.br/contato/