Zero Trust aplicado à formalização digital: como garantir segurança além da assinatura

por Bry Marketing
publicado em 9 de dezembro de 2025

Nos últimos anos, assinar documentos digitalmente tornou-se rotina. Contratos, prontuários, laudos, históricos acadêmicos, declarações, termos de consentimento, tudo está migrando para o digital. Mas existe um equívoco comum: acreditar que a assinatura por si só é suficiente para garantir segurança.

A verdade é que a assinatura é apenas uma camada dentro de um ecossistema muito maior. Se o restante do processo não é seguro, identidade fraca, logs incompletos, APIs sem trilhas auditáveis, carimbos inconsistentes, o risco de fraude permanece.

É nesse cenário que o modelo Zero Trust ganha força como abordagem essencial para formalização digital em ambientes sensíveis, como saúde, educação, jurídico e financeiro.

1. O que é Zero Trust? (Nunca confie, sempre verifique)

Zero Trust nasceu como um framework de segurança que parte de um princípio simples:
ninguém é confiável por padrão, nem usuários, nem dispositivos, nem sistemas.

Em vez de assumir que algo é seguro porque está “dentro da rede”, o modelo exige:

  • Verificação contínua de identidade
  • Autenticação forte
  • Monitoramento constante
  • Mínimo privilégio de acesso
  • Observabilidade completa do processo

É um sistema que opera com a lógica de “assumir violação sempre” e, por isso, cria camadas robustas de proteção para evitar ataques invisíveis.

2. Por que Zero Trust é essencial para processos documentais?

Um documento digital sensível, como um prontuário, uma ata, um contrato de estágio ou um histórico escolar, percorre várias etapas antes e depois da assinatura.

Se qualquer uma delas falha, todo o processo fica exposto a riscos como:

  • falsificação de identidade,
  • adulteração de arquivos,
  • manipulação de logs,
  • vazamento de dados,
  • uso indevido por colaboradores internos.

Aplicar Zero Trust significa entender que o risco não está apenas na assinatura, mas em todo o ciclo de vida do documento.

Do upload ao arquivamento, cada ação deve ser validada, registrada e autenticada.

3. Quais componentes da cadeia de assinatura entram no escopo do Zero Trust

Assinatura digital é uma peça, não o quebra-cabeça inteiro. Quando pensamos em Zero Trust aplicado à formalização, a cadeia completa inclui:

✔ Certificado digital e identidade

Verificar a força do certificado, o emissor, a validade e a integridade é fundamental.
Zero Trust exige:

  • Identidade multifatorial
  • Certificados atualizados
  • Validação contínua do titular

✔ API de assinatura (Signer)

Se a API não implementa logs imutáveis, rastreabilidade completa e políticas de permissão granular, abre brechas para:

  • acessos indevidos,
  • automações maliciosas,
  • manipulação silenciosa de documentos.

✔ Logs e trilhas de auditoria

São o coração do Zero Trust. Sem logs completos, não existe como:

  • reconstruir incidentes,
  • comprovar autoria,
  • detectar comportamentos anômalos.

✔ Biometria e validação forte

O uso de biometria facial ou de assinatura manuscrita digitalizada fortalece a validação, mas precisa operar em conjunto com controles anti-fraude.

✔ Carimbo do tempo (Timestamp)

Evita adulterações posteriores e garante:

  • quando o documento foi assinado,
  • quando cada ação ocorreu,
  • se houve tentativa de alteração.

É a camada que impede fraudes silenciosas e manipulações temporais.

4. Ataques mitigados quando aplicamos Zero Trust

Zero Trust reduz drasticamente riscos comuns na formalização digital, como:

🛑 Spoofing de identidade

Golpistas tentando se passar por usuários legítimos.
Mitigação: validação contínua + MFA + biometria.

🛑 Ataques de replay

Quando o atacante reaproveita uma requisição antiga para forçar uma ação.
Mitigação: carimbo do tempo + tokens únicos + validação de contexto.

🛑 Inside threats (ameaças internas)

Colaboradores com acesso excessivo manipulando fluxos, documentos ou logs.
Mitigação: mínimo privilégio + auditoria constante + trilhas imutáveis.

🛑 Manipulação de documentos já assinados

Empresas acreditam que assinatura = documento protegido. Não é.
Mitigação: carimbo do tempo + verificação de integridade + política de versionamento.

5. Checklist prático para aplicar Zero Trust em instituições de saúde e educação

Dois setores extremamente sensíveis, ambos lidam com informações críticas, confidenciais e de longo ciclo de vida.

Checklist para Saúde (hospitais, clínicas, laboratórios)

  • Autenticação multifatorial para médicos e equipes
  • Trilhas de auditoria completas para prontuários e laudos
  • Carimbo do tempo obrigatório em documentos críticos
  • APIs com permissões segmentadas por função
  • Armazenamento seguro e monitoramento contínuo
  • Criptografia ponta a ponta e validação de integridade
  • Política de mínimo privilégio entre assistentes, TI e administrativo

Checklist para Educação (universidades, faculdades, escolas técnicas)

  • Identidade verificada para estudantes e colaboradores
  • Logs imutáveis de toda movimentação de históricos, declarações e diplomas
  • Assinatura digital com certificado válido e rastreável
  • Carimbo do tempo para comprovar validade do ciclo acadêmico
  • APIs de assinatura integradas ao sistema acadêmico (evita manipulações internas)
  • Controle de acesso por perfil (secretaria, professor, TI, aluno)

Zero Trust tira o processo do improviso.
Traz protocolo, previsibilidade e compliance.

6. Como a Bry incorpora boas práticas de Zero Trust

A abordagem Bry já nasce alinhada aos pilares de Zero Trust, porque segurança documental não é um recurso opcional, é arquitetura.

A Bry oferece:

✔ Assinatura digital com logs auditáveis

Cada ação é registrada, com dados técnicos completos para reconstrução de incidentes.

✔ APIs com controles de permissão e rastreabilidade

O Integra Bry permite fluxos com mínimo privilégio e monitoramento constante.

✔ Carimbo do tempo com padrão internacional (ETSI + ICP-Brasil)

Garante integridade, evita ataques de replay e manipulação temporal.

✔ Verificação de integridade e autenticidade de documentos

O ecossistema Bry permite validar se algo foi alterado — antes ou depois da assinatura.

✔ Processos antifraude com biometria e validação adicional

Fortalece identidade e reduz risco de spoofing.

Zero Trust não é um produto.
É um modelo de pensamento aplicado ao ciclo documental inteiro, e a Bry já opera com esse mindset.

Assinar não basta.
O que realmente protege documentos sensíveis é o conjunto: identidade forte, APIs seguras, logs completos, carimbo do tempo e verificação contínua.

Zero Trust é a visão que transforma a formalização digital de um processo mecânico em um ambiente robusto, auditável e preparado para ameaças modernas.

Empresas que adotam essa abordagem passam a ter não só documentos assinados, mas documentos realmente seguros.

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