
No mundo físico, guardar um documento por décadas é simples: papel, gaveta, caixa, arquivo, poeira. No digital… a conversa muda completamente.
Há documentos que precisam atravessar gerações sem perder validade nem força jurídica:
Todos esses arquivos precisam resistir não a anos, mas a décadas. E, diferentemente do papel, o digital depende de criptografia, algoritmos, padrões, validações e mecanismos que mudam com o tempo.
Esse é o ponto: como garantir que aquilo que foi assinado hoje ainda seja considerado válido daqui a 20, 30 ou 50 anos?

Manter um documento guardado não é suficiente. Ele precisa continuar:
✔ íntegro
✔ verificável
✔ auditável
✔ juridicamente válido
E é aqui que os problemas aparecem.
Certificados têm prazo.
Acabou o prazo → a assinatura ainda existe, mas não é mais possível comprovar tecnicamente que ela era válida no momento da assinatura, caso não tenha ACT ou selagem.
PDF hoje é padrão. Mas e amanhã?
Arquivos podem se tornar ilegíveis com novas versões, sistemas operacionais ou tecnologias que deixam de existir.
Algoritmos criptográficos se tornam fracos com o tempo. Hashes e chaves precisam ser atualizados para manter força jurídica.
Sem um carimbo de tempo confiável (ACT), qualquer auditoria futura pode questionar quando aquele documento realmente existiu.
A soma desses fatores cria o risco clássico: um documento digital pode existir, mas não conseguir provar sua própria validade daqui a alguns anos.
A longevidade não acontece sozinha, ela é construída.
E os mecanismos para isso já existem e seguem padrões internacionais.
Modelos de active preservation revalidam documentos periodicamente para garantir:
Processos automatizados que verificam:
Em caso de risco: aplica-se uma nova camada de validação.
Essa dupla é o que realmente garante “vida longa”:
Essa combinação mantém o documento válido mesmo após a expiração do certificado original.
Registros que não se perdem, não se alteram e não dependem do dispositivo onde o arquivo está armazenado.
A discussão sobre validade por décadas não é local, é global.
Entre os padrões mais relevantes:
Esses padrões são a base para construir ecossistemas que suportam décadas de validade, independente da tecnologia atual.
Hospitais, clínicas e operadoras precisam guardar historicamente:
Como esses documentos envolvem responsabilidade civil e regulatória, precisam de integridade contínua e possibilidade de auditoria mesmo depois de muitos anos.
Diplomas, históricos, certificados e registros acadêmicos acompanham o aluno por décadas e precisam estar disponíveis e verificáveis sempre.
É exatamente por isso que instituições de ensino estão digitalizando seus arquivos com camadas de ACT, validação e logs que garantem confiabilidade por toda a vida.
A Bry já trabalha com modelos desenhados para suportar décadas de validade, atendendo auditorias, padrões internacionais e exigências do setor público e privado.
O núcleo da longevidade. Garante existência, integridade e prova temporal auditável, independente do certificado original.
Automatizam revalidação, guarda ativa, auditorias e migração de formatos conforme necessário.
Logs imutáveis, evidências de assinaturas e trilhas completas para validação futura.
Estrutura alinhada a ICP-Brasil, ETSI, eIDAS e práticas de Arquivística Digital.
Para que um documento assinado hoje continue tecnicamente válido daqui a 20, 30 ou 50 anos, mesmo com mudanças tecnológicas.









