Por que alguns documentos precisam “viver para sempre”

por Bry Marketing
publicado em 2 de dezembro de 2025

No mundo físico, guardar um documento por décadas é simples: papel, gaveta, caixa, arquivo, poeira. No digital… a conversa muda completamente.

Há documentos que precisam atravessar gerações sem perder validade nem força jurídica:

Todos esses arquivos precisam resistir não a anos, mas a décadas. E, diferentemente do papel, o digital depende de criptografia, algoritmos, padrões, validações e mecanismos que mudam com o tempo.

Esse é o ponto: como garantir que aquilo que foi assinado hoje ainda seja considerado válido daqui a 20, 30 ou 50 anos?

Os grandes inimigos da longevidade digital

Manter um documento guardado não é suficiente. Ele precisa continuar:

✔ íntegro
✔ verificável
✔ auditável
✔ juridicamente válido

E é aqui que os problemas aparecem.

1. Expiração de certificados digitais

Certificados têm prazo.
Acabou o prazo → a assinatura ainda existe, mas não é mais possível comprovar tecnicamente que ela era válida no momento da assinatura, caso não tenha ACT ou selagem.

2. Migração de formatos

PDF hoje é padrão. Mas e amanhã?
Arquivos podem se tornar ilegíveis com novas versões, sistemas operacionais ou tecnologias que deixam de existir.

3. Obsolescência tecnológica

Algoritmos criptográficos se tornam fracos com o tempo. Hashes e chaves precisam ser atualizados para manter força jurídica.

4. Falta de registro confiável do momento da assinatura

Sem um carimbo de tempo confiável (ACT), qualquer auditoria futura pode questionar quando aquele documento realmente existiu.

A soma desses fatores cria o risco clássico: um documento digital pode existir, mas não conseguir provar sua própria validade daqui a alguns anos.

As soluções que estendem a vida útil dos documentos digitais

A longevidade não acontece sozinha, ela é construída.
E os mecanismos para isso já existem e seguem padrões internacionais.

1. Renovação automática e guarda ativa

Modelos de active preservation revalidam documentos periodicamente para garantir:

  • novos metadados
  • novas camadas de assinatura
  • migração de formatos
  • integridade contínua

2. Revalidação periódica

Processos automatizados que verificam:

  • se a assinatura segue conferível
  • se a cadeia de certificados continua válida
  • se o algoritmo permanece seguro
  • se o arquivo está íntegro

Em caso de risco: aplica-se uma nova camada de validação.

3. Carimbo do Tempo + Selagem Criptográfica

Essa dupla é o que realmente garante “vida longa”:

  • Carimbo do Tempo (ACT) → prova oficial do instante exato da existência do documento.
  • Selagem criptográfica → encapsula assinaturas, certificados, logs e evidências em pacotes auditáveis.

Essa combinação mantém o documento válido mesmo após a expiração do certificado original.

4. Cadeias de auditoria e logs imutáveis

Registros que não se perdem, não se alteram e não dependem do dispositivo onde o arquivo está armazenado.

Normas e referências internacionais de longevidade digital

A discussão sobre validade por décadas não é local, é global.
Entre os padrões mais relevantes:

  • eIDAS (Europa): define níveis de assinatura e requisitos para longevidade e validação estendida.
  • ISO e ETSI: padrões de preservação digital, auditoria e políticas de assinatura.
  • Arquivística Digital / OAIS: modelo internacional para preservação segura e acessível de longo prazo.
  • Normas ICP-Brasil: regras para assinaturas, certificados e carimbo do tempo para validade jurídica nacional.

Esses padrões são a base para construir ecossistemas que suportam décadas de validade, independente da tecnologia atual.

Casos reais: saúde e educação

Setor de Saúde

Hospitais, clínicas e operadoras precisam guardar historicamente:

  • prontuários
  • autorizações
  • termos de consentimento
  • laudos
  • prescrições

Como esses documentos envolvem responsabilidade civil e regulatória, precisam de integridade contínua e possibilidade de auditoria mesmo depois de muitos anos.

Setor de Educação

Diplomas, históricos, certificados e registros acadêmicos acompanham o aluno por décadas e precisam estar disponíveis e verificáveis sempre.

É exatamente por isso que instituições de ensino estão digitalizando seus arquivos com camadas de ACT, validação e logs que garantem confiabilidade por toda a vida.

Como a Bry garante vida longa para documentos digitais

A Bry já trabalha com modelos desenhados para suportar décadas de validade, atendendo auditorias, padrões internacionais e exigências do setor público e privado.

🔹 Bry Carimbo do Tempo

O núcleo da longevidade. Garante existência, integridade e prova temporal auditável, independente do certificado original.

🔹 APIs e Integrações (Integra Bry)

Automatizam revalidação, guarda ativa, auditorias e migração de formatos conforme necessário.

🔹 Camadas de Auditoria

Logs imutáveis, evidências de assinaturas e trilhas completas para validação futura.

🔹 Suporte a padrões internacionais

Estrutura alinhada a ICP-Brasil, ETSI, eIDAS e práticas de Arquivística Digital.

🔹 Processos automatizados de verificação e renovação

Para que um documento assinado hoje continue tecnicamente válido daqui a 20, 30 ou 50 anos, mesmo com mudanças tecnológicas.

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