Quando o selo eletrônico é suficiente e quando a assinatura digital é obrigatória?

por Bry Marketing
publicado em 24 de dezembro de 2025

Um guia prático para gestores

Com a digitalização acelerada dos processos, muitas empresas passaram a formalizar documentos eletronicamente,  mas nem sempre da forma correta. Um dos erros mais comuns em ambientes corporativos, hospitais e instituições de ensino é tratar o selo eletrônico e assinatura digital como se fossem a mesma coisa.

Eles não são.

Escolher a tecnologia errada pode gerar desde retrabalho operacional até risco jurídico, invalidação de documentos e problemas sérios em auditorias. Por isso, este guia foi pensado para gestores que precisam tomar decisões práticas, com impacto direto em compliance, governança e segurança.

Por que essa dúvida é tão comum?

Porque, na prática, ambos os mecanismos:

  • “carimbam” documentos digitais,
  • garantem algum nível de integridade,
  • parecem resolver o problema da formalização.

Mas o que muda é o tipo de evidência gerada, quem assume responsabilidade e qual o valor jurídico daquele documento.

E é isso que define quando um selo basta, e quando ele é insuficiente.

O que é selo eletrônico, na prática

O selo eletrônico é um mecanismo de autenticação e integridade aplicado por uma organização ou sistema. Ele serve para comprovar que:

  • o documento foi emitido por determinada instituição,
  • o conteúdo não foi alterado após a emissão,
  • existe um vínculo institucional com aquele arquivo.

Tecnicamente, o selo utiliza criptografia para garantir integridade e autenticidade da origem, mas não representa a manifestação de vontade de uma pessoa física ou jurídica específica.

O que o selo NÃO faz

  • Não comprova consentimento individual
  • Não gera não repúdio
  • Não transfere responsabilidade jurídica pessoal

Ou seja: o selo diz “isso saiu daqui”, não “alguém concordou com isso”.

O que é assinatura digital

A assinatura digital é um mecanismo jurídico e técnico que vincula uma identidade a um documento eletrônico, garantindo:

  • autoria,
  • consentimento explícito,
  • não repúdio,
  • validade jurídica.

Ela pode estar associada a:

  • certificados digitais (ICP-Brasil),
  • autenticação forte,
  • biometria,
  • trilhas de auditoria completas.

A assinatura digital responde à pergunta mais importante em qualquer disputa ou auditoria:

Quem assinou isso, quando e em quais condições?

Diferenças técnicas e jurídicas entre selo e assinatura

Essa é a parte que costuma “doer” quando ignorada.

Do ponto de vista técnico

  • Selo eletrônico garante integridade e origem institucional.
  • Assinatura digital garante integridade + identidade + intenção.

Do ponto de vista jurídico

  • Selo não cria obrigação legal direta para uma pessoa.
  • Assinatura cria vínculo jurídico, responsabilidade e prova de consentimento.

Em auditorias e disputas

  • Selo ajuda a provar origem do documento.
  • Assinatura é necessária para provar concordância e validade legal.

Quando o selo eletrônico é suficiente

O selo eletrônico funciona muito bem quando o objetivo é autenticidade institucional, e não consentimento.

Exemplos comuns

Empresas

  • Comunicados internos
  • Relatórios informativos
  • Circulares administrativas
  • Certidões de leitura ou ciência sem obrigação legal

Universidades e escolas

  • Comunicados acadêmicos
  • Declarações informativas
  • Avisos institucionais
  • Documentos de consulta pública

Hospitais

  • Informativos ao paciente
  • Comunicados administrativos
  • Relatórios operacionais internos

Nestes casos, o risco jurídico é baixo e o selo resolve com eficiência, custo menor e boa governança.

Quando a assinatura digital é obrigatória

Sempre que houver:

  • manifestação de vontade,
  • responsabilidade legal,
  • impacto financeiro,
  • obrigação regulatória,
  • possibilidade de questionamento futuro.

Exemplos claros

Empresas

  • Contratos
  • Aditivos
  • Procurações
  • Termos de aceite

Educação

  • Contrato de matrícula
  • Histórico escolar
  • Diplomas
  • Termos assinados por alunos ou responsáveis

Saúde

  • Laudos médicos
  • Termos de consentimento
  • Autorizações de procedimentos
  • Registros clínicos sensíveis

Nesses cenários, usar apenas selo eletrônico não é suficiente e expõe a instituição a risco jurídico direto.

Exemplos práticos: como isso aparece no dia a dia

Hospital

  • Comunicado interno sobre mudança de horário → selo eletrônico
  • Laudo médico entregue ao paciente → assinatura digital obrigatória

Universidade

  • Aviso no portal acadêmico → selo eletrônico
  • Contrato de matrícula e diploma → assinatura digital + carimbo do tempo

Empresa

  • Relatório institucional → selo eletrônico
  • Contrato com fornecedor → assinatura digital

Essa separação reduz custos, aumenta eficiência e evita exageros técnicos onde não são necessários, sem comprometer a segurança.

O papel da rastreabilidade: selo ou assinatura sem trilha não escalam

Um ponto crítico em 2025: não basta selar ou assinar.
É preciso provar.

Por isso, entram elementos como:

  • logs técnicos,
  • trilhas de auditoria,
  • carimbo do tempo (ACT),
  • validação de integridade ao longo do tempo.

Sem isso, até uma assinatura pode se tornar frágil em auditorias longas ou disputas judiciais.

Como a Bry entrega selo e assinatura com conformidade e rastreabilidade

A abordagem da Bry não é “uma tecnologia para tudo”, mas a tecnologia certa para cada contexto.

Com a Bry, é possível:

  • Aplicar selos eletrônicos com rastreabilidade institucional
  • Operar assinaturas digitais com validade jurídica
  • Integrar ambos via API em fluxos automatizados
  • Gerar logs completos para auditoria
  • Utilizar carimbo do tempo para comprovação temporal

Tudo isso respeitando padrões nacionais e internacionais, com foco em governança, compliance e escalabilidade.

Não é sobre tecnologia, é sobre responsabilidade

A pergunta certa não é “qual é mais forte?”, e sim “qual é suficiente para o risco que este documento carrega?”

Selo eletrônico e assinatura digital não competem.
Eles se complementam, quando bem aplicados.

Gestores que entendem essa diferença reduzem riscos, otimizam processos e constroem confiança real no ambiente digital.

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