Retrospectiva 2025: os destaques da formalização e segurança digital no Brasil e no mundo

por Bry Marketing
publicado em 22 de dezembro de 2025
https://conteudo.bry.com.br/ebook-eidas-2-0-bry?utm_source=organico&utm_medium=blog&utm_campaign=fim-de-ano

Se 2024 foi o ano em que “assinar digitalmente” virou conversa de diretoria, 2025 foi o ano em que virou infraestrutura. A formalização digital saiu do lugar de “projeto do TI” e passou a ser pilar de negócio, de compliance e de continuidade operacional.

E tem um motivo simples para isso: a combinação explosiva de mais transações digitais, mais exigência regulatória, mais pressão por auditoria, e um cenário de ameaças que já não mira só dados, mas também processos (fraudes documentais, identidade, trilhas de auditoria, carimbo temporal, integrações via API).

A seguir, uma retrospectiva completa com os marcos que mais mexeram com o jogo em 2025.

1. Tendências gerais de 2025: o “digital-first” finalmente ficou adulto

Em 2025, o “digital-first” deixou de ser slogan e virou arquitetura. O que mais apareceu nos bastidores (e nos incidentes) foi uma verdade incômoda: digitalizar sem governança só troca o tipo de problema.

As tendências mais fortes do ano apontaram para:

Auditoria contínua como padrão
Não basta “ter um PDF assinado”. Organizações passaram a exigir trilhas completas: quem fez o quê, quando, por onde, com qual evidência.

Identidade e prova técnica no centro da formalização
Autenticar “usuário” não é o mesmo que garantir identidade em um processo sensível. Por isso, 2025 acelerou o uso de biometria, autenticação forte e mecanismos de não repúdio, principalmente em setores regulados.

Eventos e integrações em tempo real (APIs + webhooks)
Assinatura virou parte do fluxo. A cada assinatura, rejeição, expiração, precisa existir rastreabilidade, mensageria, logs e consistência de estados.

Prova temporal ganhou protagonismo
Quando a discussão chega em auditoria, disputa jurídica ou investigação interna, “quando isso existiu” é tão importante quanto “quem assinou”. Aqui, carimbo do tempo (ACT) saiu do papel de detalhe técnico e virou item de checklist.

2. Brasil em 2025: mais escala, mais fiscalização, mais maturidade

O gov.br mostrou o tamanho do hábito

Um dado que resume bem 2025: o Assinador gov.br completou cinco anos com mais de 339 milhões de assinaturas realizadas e, só em agosto de 2025, houve referência a mais de 20 milhões de assinaturas no mês. Isso é o “termômetro de mercado” gritando: assinatura eletrônica e digital não são mais exceção. São comportamento.

ICP-Brasil: auditoria e controles mais fortes

Em 2025, o ITI publicou atos e instruções mirando diretamente em aprimoramento de auditorias e reforço de controles e envio de informações, com prazos de adequação e transição. Na prática, o recado é: formalização digital não é só “assinar”, é sustentar um ecossistema com rastreabilidade e conformidade.

Educação: diploma digital virou obrigatoriedade

Um marco bem objetivo do ano: o MEC informa que a partir de 1º de julho de 2025, conforme Portaria MEC nº 70/2025, o Diploma Digital tornou-se obrigatório no Sistema Federal de Ensino (com possibilidade de imprimir a representação visual).

Isso elevou a barra para integridade, autenticidade e auditabilidade em fluxos educacionais, especialmente para emissão, registro e comprovação.

3. Mundo em 2025: eIDAS 2.0 e a corrida por identidade interoperável

Se no Brasil 2025 foi “escala + governança”, na Europa foi “identidade + interoperabilidade”.

EUDI Wallet: prazo e ambição

A Comissão Europeia reforça que os Estados-membros devem disponibilizar carteiras (wallets) para cidadãos, residentes e empresas até o fim de 2026.- European Commission

E 2025 foi especialmente relevante por causa da evolução das bases técnicas: a conversa saiu do conceito e foi para implementação e regulamentações.

Implementing regulations: a parte que transforma lei em software

Em agosto de 2025, a Comissão publicou atualização sobre implementing regulations adotadas, com publicação no Jornal Oficial em 30 de julho de 2025 e entrada em vigor depois. - European Commission

Ou seja: 2025 foi ano de “manual de instruções” ficando mais real. E é isso que permite ecossistemas interoperáveis e auditáveis em escala continental.

4. Adoção em 2025: biometria, ACT, selos, APIs e o “padrão evidência”

2025 deixou um aprendizado transversal: quanto mais digital, mais prova técnica você precisa.

Biometria: popularizou, mas veio com alerta embutido

Biometria virou atalho de experiência (UX), mas também abriu debate sobre governança: coleta, armazenamento, consentimento, minimização e trilhas de auditoria. O Brasil reforçou controles e envio de informações envolvendo emissões e biometrias no contexto ICP-Brasil.

Fonte: Serviços e Informações do Brasil

Carimbo do Tempo (ACT): a “testemunha” do documento

O carimbo do tempo ganha força quando a empresa quer provar que um documento existia naquele instante, com integridade garantida. A Bry tem conteúdos bem didáticos sobre o tema e suas aplicações (inclusive com ICP-Brasil).

Selos e assinaturas: o mercado começou a separar melhor as coisas

Selo eletrônico pode atender muitos cenários de autenticidade/integridade institucional, mas assinatura (em especial com cadeia robusta) entra quando há responsabilidade, consentimento e não repúdio. Em 2025, essa “alfabetização” cresceu, puxada por auditorias e exigências regulatórias.

APIs: formalização virou parte do produto

Assinar e formalizar deixou de ser “clique no portal” e virou função de sistemas: ERP, prontuário, secretaria acadêmica, onboarding, compliance. A consequência é clara: cresce a exigência por logs, rastreabilidade, independência, eventos e segurança de payload.

5. Como empresas brasileiras evoluíram em 2025

Sem precisar citar clientes, dá para cravar um padrão de evolução que apareceu com força:

Antes: “vamos digitalizar para reduzir papel.”
epois: “vamos formalizar para reduzir risco e acelerar com segurança.”

O que mudou na prática:

  • Mais integrações via API em fluxos críticos
  • Mais foco em trilha de auditoria e evidência técnica
  • Mais adoção de camadas temporais (ACT) e validações
  • Mais alinhamento entre TI, jurídico, compliance e operação

2025 ensinou que formalização digital é um projeto de confiança e não apenas de eficiência.

6. O que 2025 ensinou sobre confiança digital

Se eu tivesse que resumir em uma frase para virar slide de board:
confiança digital não é o documento, é o ecossistema.

Em 2025, venceu quem conseguiu responder com clareza:

  • Quem é essa pessoa/entidade?
  • O que exatamente foi assinado/emitido?
  • Quando isso aconteceu?
  • O documento foi alterado depois?
  • Eu consigo auditar e provar tudo isso?

Se você quer ir além da retrospectiva e aprofundar o cenário internacional (eIDAS 2.0, identidade e confiança digital), aqui está o material completo: Baixe gratuitamente.

Quer saber mais sobre as soluções da Bry?
Preencha o formulário abaixo para falar com os nossos especialistas!

Saiba como nossas soluções geram resultado para nossos clientes:

Foto do case Unesp registra mais de 180 mil assinaturas digitais com a Bry
Foto do case Case RNP e Bry: mais de 260 mil documentos renotarizados
Foto do case Case Aluno Digital: 45 mil renotarizações com tecnologia Bry
Foto do case Transformando o Agronegócio com a LongPing: Um Case de Sucesso da Bry
Foto do case Case ASOEC: tecnologia possibilita emissão de 3 mil diplomas digitais em um dia, processo levava 3 meses
Foto do case Syngular torna-se uma das maiores ACs do país com tecnologia da Bry
Foto do case Com assinatura digital da Bry, Selbetti oferece plataforma mais completa de gestão de documentos e amplia sua participação no mercado
Foto do case O que a Crefisa fez para economizar 64% ao mês com redução de papéis?
Foto do case Como a Flex conseguiu agilizar processos internos e reduzir 30 mil folhas de papel
linkedin facebook pinterest youtube rss twitter instagram facebook-blank rss-blank linkedin-blank pinterest youtube twitter instagram