A Arquitetura Zero Trust, que pode ser traduzida como “confiança zero”, representa uma mudança de paradigma na segurança cibernética, abandonando o conceito de confiança implícita em favor da verificação contínua.
Em vez de presumir que usuários e dispositivos dentro da rede corporativa são confiáveis, o Zero Trust adota uma postura de verificação contínua, algo como “sempre desconfie, sempre verifique”.
Essa abordagem exige autenticação e autorização rigorosas para cada solicitação de acesso a recursos, independentemente da localização do usuário ou dispositivo.
Mas, afinal, será que vale a pena adotar essa arquitetura? E como ela se difere dos modelos tradicionais de segurança? Neste artigo, respondemos a estas e outras dúvidas comuns sobre o tema. Acompanhe e descubra!
Arquitetura Zero Trust é um modelo de segurança cibernética baseado no princípio de "nunca confie, sempre verifique".
Assim, ao invés de confiar implicitamente em usuários ou dispositivos dentro da rede corporativa, o Zero Trust exige que todos sejam autenticados e autorizados antes de acessar qualquer recurso.
Isso significa que, mesmo que um usuário esteja conectado à rede da empresa, ele precisará provar sua identidade e solicitar permissão específica para acessar cada aplicativo ou dado.
Para entender melhor, imagine um cenário em que um funcionário remoto precisa acessar um banco de dados confidencial. Em um modelo tradicional de segurança, ele poderia simplesmente se conectar à VPN da empresa e ter acesso irrestrito a todos os recursos.
Com o Zero Trust, o procedimento é diferente, ele precisaria se autenticar com múltiplos fatores (como senha, biometria e token) e receber permissão específica para acessar apenas o banco de dados necessário.
Concedido o acesso, o sistema monitoraria continuamente seu comportamento para detectar qualquer atividade suspeita.
A arquitetura Zero Trust é considerada uma ferramenta de proteção de alto impacto contra ameaças internas e externas, especialmente em um mercado corporativo onde o trabalho remoto e a computação em nuvem estão cada vez mais presentes.
Implementando a arquitetura de confiança zero, as empresas podem reduzir significativamente o risco de violações de dados e limitar o impacto de possíveis ataques cibernéticos.
Enquanto os modelos tradicionais confiam em um perímetro de segurança, como um firewall, para proteger a rede interna, o Zero Trust parte do princípio de que nenhuma entidade, interna ou externa, deve ser considerada confiável por padrão.
Em vez de confiar no perímetro, no Zero Trust cada solicitação de acesso a recursos é rigorosamente autenticada e autorizada, independentemente da localização do usuário ou dispositivo.
A arquitetura se baseia em princípios como microsegmentação, privilégio mínimo e monitoramento contínuo para garantir que apenas usuários e dispositivos autorizados tenham acesso aos recursos necessários.
O perímetro de segurança tradicional se torna cada vez mais difuso, tornando a abordagem de "confiar e verificar" ineficaz. O Zero Trust, por outro lado, oferece uma defesa mais eficaz contra ameaças internas e externas, reduzindo a superfície de ataque e minimizando o potencial de danos em caso de incidentes de segurança.
O Zero Trust está baseado em alguns princípios que, em conjunto, criam uma postura de segurança mais sólida e adaptável às ameaças enfrentadas atualmente.
Nosso Analista de Suporte e Infraestrutura, William Von Muhlen Quos, conta um pouco da nossa vivência diária: "Na Bry, aplicamos os princípios do Zero Trust todos os dias. A validação constante, a segmentação dos acessos e o monitoramento ativo fazem parte da nossa rotina de infraestrutura”.
Agora, quais são os princípios do Zero Trust?
O primeiro princípio é o de desconfiança total, o famoso "nunca confie, sempre verifique", que abandona a confiança implícita e exige autenticação e autorização para cada solicitação de acesso, independentemente da origem.
Outro princípio é o "privilégio mínimo", que concede aos usuários apenas o acesso necessário para realizar suas funções. Isso limita o impacto de possíveis violações de segurança, pois um invasor que comprometer uma conta terá acesso apenas a um conjunto limitado de recursos.
A microsegmentação é outro pilar importante, dividindo a rede em segmentos menores e isolados. Isso restringe o movimento lateral de invasores e impede que eles acessem recursos críticos caso consigam penetrar em um segmento.
A "assunção de violação" é outro princípio crítico, que parte do pressuposto de que a rede já foi comprometida. Isso exige um monitoramento contínuo e uma postura de resposta a incidentes proativa, permitindo a detecção e contenção rápidas de ameaças.
Por fim, o "monitoramento contínuo" garante que todas as atividades na rede sejam registradas e analisadas em tempo real, permitindo a identificação de comportamentos suspeitos e a resposta imediata a possíveis ataques.
“Não se trata apenas de tecnologia, mas de uma cultura de segurança que protege nossos dados e os de nossos clientes”, completa William.
As soluções da Bry, como o Bry Signer, desempenham um papel importante na implementação de uma arquitetura Zero Trust, oferecendo uma camada adicional de segurança para as organizações.
Garantindo a autenticidade e a integridade dos documentos digitais, o Bry Signer alinha-se perfeitamente com os princípios do Zero Trust, que exigem verificação contínua e acesso baseado em privilégios mínimos.
O Bry Signer fortalece a segurança ao assegurar que apenas usuários autorizados possam assinar e acessar documentos digitais. Essa validação rigorosa de identidade e permissão é fundamental para prevenir acessos não autorizados e proteger informações confidenciais, contribuindo para a construção de um ambiente digital mais seguro e confiável na sua empresa.
Como vimos, abandonando a confiança implícita e adotando uma postura de verificação contínua, as empresas podem fortalecer suas defesas contra ameaças internas e externas, protegendo dados confidenciais e garantindo a continuidade dos negócios.
A implementação dos princípios do Zero Trust, como privilégio mínimo, microsegmentação e monitoramento constante, permite uma abordagem mais granular e adaptável à segurança, reduzindo significativamente o risco de violações e minimizando o impacto de possíveis ataques.
Soluções como o Bry Signer, da Bry, complementam essa arquitetura, fornecendo autenticação e integridade para documentos digitais, reforçando a segurança em um mundo onde a confiança é um ativo cada vez mais valioso. Gostou de conhecer mais sobre a arquitetura Zero Trust? Aproveite para acessar nosso site e conheça as soluções para segurança e confiança no uso de documentos eletrônicos e processos digitais para o seu negócio!