Afinal, como saber se quem assinou, foi realmente quem assinou? A pergunta parece simples, mas em um mundo cada vez mais digital, ela é o ponto central da segurança e da validade jurídica de qualquer documento eletrônico. De nada adianta ter um documento digitalizado se não houver a certeza de quem o assinou.
É nesse ponto que a verificação de dois fatores (2FA) entra em cena, atuando como um elemento essencial de um processo de assinatura digital seguro e confiável.
Muitas plataformas de assinatura digital se limitam a enviar um link por e-mail, mas a verdade é que, sozinho, o e-mail não é suficiente para garantir a identidade do signatário. Ele pode ter sido invadido ou compartilhado.
A autenticação de dois fatores, no contexto de validação de assinaturas digitais, vai além, adicionando uma camada extra de proteção que garante que o acesso à assinatura seja feito pela pessoa correta.
A verificação de dois fatores (2FA), também conhecida como autenticação de dois passos, é um método de segurança que exige duas formas de verificação de identidade para conceder acesso a uma conta ou a um serviço.
A lógica é simples: se uma das camadas de segurança falhar, a outra ainda estará lá para proteger o acesso.
Pense em uma analogia com o mundo físico. A primeira camada é a sua chave para entrar em casa. A segunda camada é o seu alarme de segurança. Se um ladrão conseguir a sua chave, ele ainda terá que desativar o alarme para ter acesso total.
No mundo digital, essa lógica se aplica da mesma forma. O primeiro fator pode ser algo que você sabe (uma senha), e o segundo fator pode ser algo que você tem (um celular) ou algo que você é (uma característica biométrica).
Na assinatura digital, a autenticação do signatário é uma das etapas mais críticas. A 2FA garante que o acesso ao documento para ser assinado seja feito por quem realmente é o dono da identidade vinculada à assinatura, evitando que fraudadores ou terceiros não autorizados possam assinar em nome de outra pessoa, mesmo que tenham acesso ao e-mail ou ao dispositivo.
Sem a dupla verificação, o risco de fraude é imenso. Um link de assinatura enviado por e-mail, por exemplo, pode ser interceptado em uma rede Wi-Fi pública ou acessado por um invasor que tenha comprometido a conta de e-mail do signatário.
As estatísticas sobre o uso da 2FA demonstram que, mesmo que o invasor tenha acesso ao e-mail, ele não conseguirá concluir a assinatura sem ter acesso ao segundo fator de autenticação, como o código enviado por SMS para o celular do signatário ou o token de acesso.
O Portal Bry Signer oferece diferentes níveis de segurança e, consequentemente, diferentes métodos de autenticação para se adaptar às necessidades de cada documento.
A plataforma vai além do básico, oferecendo uma variedade de métodos de 2FA para garantir a confiabilidade total, mesmo no plano gratuito.
Esse é um dos métodos mais comuns e eficazes de 2FA. O signatário recebe o link do documento por e-mail e, ao tentar acessar, um código único é enviado para o seu número de celular via SMS.
A assinatura só é concluída após a inserção correta desse código. Essa combinação garante que o signatário tem acesso ao e-mail e ao número de celular, provando sua identidade de forma robusta.
Para documentos que exigem um nível de segurança ainda maior, a Bry oferece a biometria facial como segundo fator de autenticação. Nesse caso, além do e-mail, o signatário precisa fazer uma selfie para ter seu rosto validado.
Essa validação é feita de forma segura pela plataforma, comparando a foto em tempo real com documentos de identidade ou com a base de dados de órgãos públicos, o que oferece um nível de certeza e de rastreabilidade incomparável.
Esse é o nível de segurança mais elevado e é usado na assinatura qualificada. O certificado digital, que é a identidade digital do signatário, já contém uma forte autenticação, mas a plataforma da Bry adiciona ainda mais camadas de verificação para garantir que a assinatura está sendo feita pelo titular do certificado.
A validade jurídica de uma assinatura digital depende diretamente da confiabilidade do processo de autenticação. É aqui que o uso da verificação de dois fatores no Bry Signer faz toda a diferença.
O processo de autenticação bem estruturado e detalhado gera um conjunto de evidências digitais que são imbatíveis em uma disputa judicial.
A nossa abordagem é a de que a tecnologia deve ser um aliado na construção de confiança. A Bry oferece um processo que é mais seguro do que a assinatura manual, pois todas as etapas são rastreadas e auditadas.
Muitas plataformas ainda oferecem assinaturas com base apenas no e-mail, e os riscos associados a essa prática são muitos:
Risco | Explicação | Impacto no processo de assinatura |
Fácil falsificação | A identidade pode ser facilmente comprometida se a única forma de autenticação for o e-mail. Caso o e-mail do signatário seja invadido ou compartilhado, qualquer pessoa com acesso pode assinar documentos em nome dele, sem ser o verdadeiro titular. | A ausência de uma segunda camada de segurança, como um código enviado por SMS ou uma validação biométrica, não oferece garantia de que a pessoa que clicou no link é, de fato, a que deveria assinar o documento. |
Riscos na validade jurídica | Em uma disputa judicial, a falta de um segundo fator de autenticação pode enfraquecer a prova de que a assinatura foi feita pelo verdadeiro signatário. A autenticação baseada apenas em e-mail pode não ser considerada forte o suficiente para comprovar a identidade do assinante, abrindo brechas para a contestação do documento. | A rastreabilidade do processo é comprometida. Sem a prova de identidade adequada, a força probatória do documento é reduzida. Um juiz pode questionar a validade da assinatura se ela não estiver vinculada a uma prova de identidade inquestionável. |
Vulnerabilidade a fraudes | A falta de uma segunda camada de segurança torna a plataforma um alvo mais fácil para os fraudadores. Eles podem se aproveitar de links de e-mail e técnicas de phishing para induzir terceiros a assinar documentos em nome de outras pessoas. | O processo de assinatura fica vulnerável a ataques cibernéticos impactando até a segurança na gestão de contratos. O fraudador, ao ter acesso ao e-mail, pode não só assinar em nome de terceiros, como também comprometer a integridade dos dados e do documento, gerando grandes prejuízos financeiros e jurídicos para todas as partes envolvidas. |
A verificação de dois fatores não é um luxo, é uma necessidade. Ela é a diferença entre uma assinatura que é apenas uma imagem digitalizada e uma assinatura com a força e a validade de uma identidade comprovada.
Como você pode ver, a segurança das assinaturas digitais é um tema complexo, mas a tecnologia pode tornar o processo simples e confiável. O Portal Bry Signer foi desenvolvido com a missão de oferecer o mais alto nível de proteção, e a verificação de dois fatores (2FA) é uma das tecnologias que dá suporte a essa missão. Nós vamos além do básico para garantir a autenticidade, a rastreabilidade e a validade jurídica de cada documento assinado.
Se você precisa de uma plataforma que oferece mais proteção e menos preocupação, a resposta é clara. A confiança começa com a certeza de quem assinou, e a Bry oferece essa certeza.
Experimente agora a segurança da 2FA com o Portal Bry Signer. Assine documentos com a tranquilidade de quem está protegido contra fraudes.