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Um cadeado dentro de um emblema de proteção cercado por códigos de segurança

Criptografia assimétrica: o que é, como funciona e onde aplicar com segurança

por Bry Marketing
publicado em 17 de julho de 2025

Proteger informações sensíveis, como dados financeiros, comunicações pessoais e propriedade intelectual, é vital para empresas que desejam evitar fraudes, vazamentos e outros crimes digitais. É nesse contexto que a criptografia assimétrica se destaca como uma ferramenta poderosa e indispensável.

Recentemente, foi identificado o maior vazamento de dados da história, que expôs aproximadamente 16 bilhões de senhas, incluindo de plataformas populares como Google, Telegram, Facebook e Apple. Esse foi o resultado de dados roubados ao longo do tempo por malwares que furtam informações de dispositivos infectados. 

O volume é preocupante e serve como um lembrete crítico sobre a importância da segurança da informação e da higiene cibernética, como o uso de senhas fortes e investimento em criptografia assimétrica. 

Mas, afinal, o que é criptografia assimétrica, como ela funciona e quais são as suas principais aplicações? 

Neste artigo, vamos explorar os principais conceitos da criptografia assimétrica, também conhecida como criptografia de chave pública, detalhando seu funcionamento e as principais aplicações que garantem a confidencialidade, segurança da informação, comunicação segura, integridade e autenticidade dos seus dados. 

Continue a leitura para entender como essa tecnologia ajuda a proteger transações online, assinaturas digitais e a comunicação em seu negócio!  

O que é criptografia assimétrica e como funciona?

A criptografia assimétrica é uma tecnologia de autenticação que opera com um par de chaves matematicamente interligadas: uma chave pública e uma chave privada. 

A chave pública pode ser amplamente divulgada, funcionando como um cadeado que qualquer pessoa pode usar para trancar uma mensagem. No entanto, somente a chave privada correspondente, mantida em sigilo pelo proprietário, possui a capacidade de destrancar e decifrar essa mensagem, garantindo assim a comunicação segura da informação transmitida.

Este engenhoso sistema de par de chaves permite cenários de comunicação e transação digital que seriam impossíveis com a criptografia simétrica. Quando um remetente deseja enviar uma mensagem confidencial, ele utiliza a chave pública do destinatário para cifrar o conteúdo. 

Uma vez cifrada, a mensagem só poderá ser lida pelo destinatário que possui a chave privada correspondente, assegurando a confidencialidade. 

Além disso, o processo pode ser invertido para garantir a autenticidade e a não-repudiação: o remetente pode cifrar uma mensagem com sua própria chave privada (criando uma assinatura digital), e qualquer pessoa com a chave pública do remetente pode verificar que a mensagem realmente partiu dele e não foi alterada. 

Essa dualidade de funções — confidencialidade e autenticidade — é o cerne da versatilidade e segurança da criptografia assimétrica que é usada em aplicações que vão desde transações bancárias online até a segurança de e-mails e a validação de softwares.

Quais são as principais diferenças entre criptografia simétrica e assimétrica?

Enquanto a criptografia simétrica emprega uma única chave secreta para ambos os processos de cifragem e decifragem — exigindo que remetente e destinatário possuam essa mesma chave compartilhada —, a criptografia assimétrica, como vimos, opera com um par de chaves: uma pública, que pode ser divulgada, e uma privada, que deve ser mantida em sigilo. 

Essa diferença arquitetural acarreta vantagens e desvantagens para cada abordagem. A criptografia simétrica se destaca pela sua velocidade e eficiência, sendo ideal para criptografar grandes volumes de dados devido ao menor custo computacional. 

No entanto, sua principal vulnerabilidade é observada na necessidade de um canal seguro para a troca inicial da chave secreta, o que pode ser um desafio em ambientes distribuídos e escaláveis.

Por outro lado, a criptografia assimétrica, apesar de ser mais lenta e exigir maior poder computacional devido à complexidade matemática de seus algoritmos, oferece benefícios relevantes em termos de segurança e funcionalidade. 

A capacidade de divulgar a chave pública sem comprometer a segurança da chave privada resolve o problema da troca inicial de chaves, tornando-a perfeita para estabelecer comunicações seguras em redes abertas como a internet. 

Ainda, a criptografia assimétrica é a base para funcionalidades essenciais como assinaturas digitais, que garantem a autenticidade e o não-repúdio de documentos e mensagens, comprovando a origem e a integridade da informação. 

É por essa complementaridade que, na prática, muitas soluções de segurança modernas, como o TLS/SSL que protege sua navegação web, utilizam uma abordagem híbrida: a criptografia assimétrica para uma troca segura da chave simétrica, e a criptografia simétrica para a criptografia eficiente do grande volume de dados. Confira o resumo comparativo dessas diferenças! 

CaracterísticaCriptografia simétricaCriptografia assimétrica
Número de chavesUma única chave (secreta/privada)Um par de chaves (uma pública e uma privada)
Uso da chaveMesma chave para cifrar e decifrarChave pública para cifrar, chave privada para decifrar (e vice-versa para assinaturas digitais)
Velocidade/EficiênciaRápida e eficienteMais lenta e computacionalmente mais intensiva
Custo computacionalBaixoAlto
Troca de chavesExige um canal seguro para a troca inicial da chaveA chave pública pode ser divulgada abertamente, resolvendo o problema da troca inicial de chaves
VantagensIdeal para criptografar grandes volumes de dadosSegurança na troca de chaves em ambientes abertos (como a internet), suporte a assinaturas digitais, autenticidade e não-repúdio
DesvantagensDificuldade na distribuição segura da chave em larga escalaMenor velocidade, não ideal para criptografia de grandes volumes de dados
Abordagem comumGeralmente usada para criptografar o tráfego de dados principalUsada para troca segura da chave simétrica e autenticação

Como a criptografia assimétrica é aplicada em assinaturas digitais? 

Esse tipo de criptografia desempenha um papel importante na funcionalidade das assinaturas digitais, garantindo a autenticidade e a integridade de documentos e transações eletrônicas. 

O processo é engenhoso: o signatário, utilizando um algoritmo de hash, gera um resumo criptográfico (um "fingerprint" único) do documento a ser assinado. Esse hash é então criptografado com a chave privada do signatário. O resultado é a assinatura digital, que é anexada ao documento original. 

Para verificar a assinatura, qualquer pessoa pode usar a chave pública do signatário para decifrar o hash e, em seguida, gerar um novo hash do documento. 

Se os dois hashes forem idênticos, isso comprova que o documento não foi alterado após a assinatura e que realmente foi assinado pela pessoa que detém a chave privada correspondente, conferindo não-repúdio à transação.

Qual é o diferencial da solução Bry Signer nesse cenário?

O Bry Signer, da Bry, é uma solução que vai além do básico. Em um mercado onde a segurança e a conformidade são primordiais, especialmente em ambientes regulados como o brasileiro, o Bry Signer oferece uma suíte robusta, altamente segura e compatível com os mais altos padrões de autenticação digital. 

Pensando na realidade de empresas e profissionais que buscam otimizar processos e garantir a validade jurídica de suas transações, o Bry Signer oferece não apenas a base da criptografia assimétrica, mas um ecossistema completo para gerenciar assinaturas eletrônicas com total confiança. 

Como vimos, a criptografia assimétrica é um mecanismo de segurança digital que ajuda a superar os desafios da troca de chaves inerentes aos sistemas simétricos,  viabilizando aplicações críticas como as assinaturas digitais. 

Ao empregar um par de chaves — uma pública para criptografar e verificar, e uma privada para decifrar e assinar — ela garante a confidencialidade, autenticidade e não-repúdio em um vasto leque de interações digitais. 

No contexto empresarial, onde a proteção de dados e a conformidade são imperativos, soluções como o Bry Signer da Bry elevam essa proteção a um novo patamar, oferecendo uma plataforma completa que vai além da criptografia, assegurando a validade jurídica e a integridade de todas as suas transações. 

Compreender e aplicar a criptografia assimétrica não é apenas uma questão técnica, mas uma estratégia essencial para a resiliência e a confiança no ambiente digital.

Se você busca uma solução que combina inovação tecnológica com a expertise em segurança da informação, proporcionando eficiência e tranquilidade nas suas operações de assinatura digital, vale a pena conhecer de perto como o Bry Signer pode transformar a maneira como você autentica seus documentos e processos.

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